Além dos dados de produção, o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, apresentou os impactos positivos do setor no Estado que atua diretamente em 39 municípios
Por Biosul
Dados de encerramento da Safra de cana-de-açúcar 2018/2019 de Mato Grosso do Sul, que terminou dia 31 de março, e a primeira estimativa para a temporada 2019/2020 foram apresentados ao secretário de Estado, Jaime Verruck e sua equipe. A reunião aconteceu nesta terça-feira (24), na Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Mato Grosso do Sul atingiu 49,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas no último ciclo, moagem 5,4% maior comparada à safra anterior, que mantém o Estado na quarta posição do ranking de produção da matéria-prima no País.
Segundo Verruck, o Estado reconhece a importância do setor sucroenergético e tem interesse em trabalhar políticas públicas que contribuam para potencializar o que tem sido feito. “É uma cadeia estratégica para Mato Grosso do Sul e, segundo a própria Biosul, tem capacidade de 60 milhões de toneladas por safra. O nosso primeiro trabalho é ver como a gente consegue aumentar a atividade de cana do Estado e usar essa capacidade ociosa”, afirmou.
Na produção de etanol, Mato Grosso do Sul subiu da quarta para a terceira posição entre os Estados produtores do biocombustível. Foram produzidos 3,27 bilhões de litros do derivado da cana, volume 24,5% maior com relação à safra 2017/2018.
O setor sucroenergético tem participação importante na balança comercial do Estado, que apesar da queda, produziu 947 mil toneladas. Mais de 75% do alimento se destina à exportação.
Saldo positivo também na cogeração de bioeletricidade. Das 19 unidades em operação no Estado, 12 cogeram energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana. Somente em 2018, foram exportados 2.586 GWh para o Sistema Interligado Nacional (SIN), um aumento de 3,5% com relação a 2017.
Além do saldo positiva na produção, o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho apresentou os impactos positivos do setor no Estado. “Em 2018 a massa salarial do setor passou de 830 milhões de reais, a segunda maior do Estado. São mais de 32 mil empregos gerados, entre os melhores salários da indústria e agricultura e 39 municípios impactados pela indústria sucroenergética”, falou.
“O setor trabalha muito bem dentro dos aspectos ambientais, econômicos e sociais. Gera emprego, renda e consolida uma participação muito importante na economia do Estado”, comentou o superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta, ao finalizar o encontro.
Na reunião também estiveram presentes os gerentes executivos da Biosul, Paulo Aurélio Vasconcelos e Érico Paredes, o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, Bruno Gouveia Bastos e o coordenador de Agricultura da Semagro, Fernando Nascimento.