• Associadas
  • Mapa da bioenergia
  • A Biosul
    • Edital de Convocação
    • Quem somos
    • Equipe
    • Associadas
  • O setor
    • Perfil
    • Mapa da Bioenergia
  • Estatísticas
  • Vagas
  • Notícias
  • Imprensa
  • Contato

BioSul

  • Associadas
  • Mapa da bioenergia
  • A Biosul
    • Edital de Convocação
    • Quem somos
    • Equipe
    • Associadas
  • O setor
    • Perfil
    • Mapa da Bioenergia
  • Estatísticas
  • Vagas
  • Notícias
  • Imprensa
  • Contato
Notícias

Um governo mais técnico para o setor de bioenergia

Entrevistas 06/02/2019 às 19:29  |  por Biosul MS

Presidente do Conselho Deliberativo da Biosul e presidente da UDOP, Amaury Pekelman, concedeu entrevista ao Canal – Jornal da Bioenergia e falou da expectativa do setor sucroenergético para 2019

Por Canal – Jornal da Bioenergia

Amaury Pekelman é economista, tem 52 anos, dois filhos e atua como vice-presidente de Relações Institucionais da Atvos. Imagem: divulgação/Biosul

Canal: O que esperar do novo governo? Como ele deve impactar na geração de energia renovável?

Amaury: Acreditamos que este novo governo, com perfil bem mais técnico, possa construir um alicerce mais forte para a bioenergia.
Para isso temos que ter oportunidades de diálogo com o primeiro escalão do governo para efetivamente mostrarmos a importância do setor na geração de empregos, nas questões que envolvem o meio ambiente e o papel da bioenergia na mitigação da emissão de gases de efeito estufa, no desenvolvimento social no interior do Brasil, na geração e distribuição de energia limpa (bioeletricidade), dentre outras pautas.

Canal: Quais as principais medidas de incentivo esperadas para o próximo ano?

Amaury:
 Política nacional de biocombustíveis (Renovabio): O setor propõe a efetiva e célere regulamentação do RenovaBio, conforme cronograma de ações já pré-estabelecido, de forma a garantir a plena operacionalização do programa na safra de 2020, como forma de garantir o adequado planejamento dos investimentos privados e adequação do setor público a este que deverá ser o mais importante programa de descarbonização dos transportes no mundo.

Precificação dos combustíveis fósseis e competitividade do etanol: O setor entende que qualquer mecanismo que venha a ser estabelecido deve manter uma relação direta entre os valores dos derivados praticados no mercado doméstico e àqueles observados no mercado internacional, convertidos em Reais a partir da taxa de câmbio vigente. A definição de regra clara, transparente e estável para o preço dos derivados é fundamental para que se evitem medidas equivocadas ou regras de precificação focadas em problemas não concernentes ao segmento de combustíveis.

Manutenção de diferenciação tributária entre o combustível renovável e seu substituto fóssil:
Nossa proposta é a de garantir a manutenção da competitividade atual do etanol, importante mecanismo de valorização das externalidades positivas do biocombustível comparativamente à gasolina.

Bioeletricidade: Para se reduzir este hiato entre a geração efetiva de bioeletricidade e seu potencial, é importante estabelecer-se uma política setorial estimulante e de longo prazo para a bioeletricidade, com diretrizes claras e de continuidade, buscando garantir o pleno uso eficiente deste recurso energético renovável na matriz de energia do país. Tal política setorial deve primar por diretrizes básicas envolvendo o esforço conjunto de agentes públicos e privados.

Barreiras e oportunidades para açúcar e etanol de cana no mercado internacional: Espera-se que o governo brasileiro possa atuar na esfera política e, quando necessário, no âmbito do órgão de solução de controvérsias da OMC em relação a diversos países, tais como, China (salvaguardas), Índia (subsídios à exportação) e outros, que atualmente adotam políticas questionáveis sob a ótica das regras internacionais.
Sendo também o maior produtor de etanol de cana do mundo, o Brasil deve buscar oportunidades de abertura de mercado para este produto. O objetivo é promover maior cooperação e comércio via programas de incentivo ao uso de biocombustíveis e energias renováveis em diversos mercados como Estados Unidos, em especial Califórnia, União Europeia, Japão e China.

Ainda enfrentamos barreiras tarifárias, regulatórias e de imagem que dificultam as exportações. Por isso, o apoio do governo brasileiro para reforçar os benefícios e a sustentabilidade do etanol de cana nos potenciais mercados é fundamental.

Canal: Como o setor deve se desenvolver a partir do ano que vem, tendo em vista os últimos resultados?

Amaury: 
Na UDOP temos defendido com bastante veemência o desafio de aumentarmos nossa competitividade com ganho de produtividade de litros de etanol por hectare. Hoje temos uma média de 5 a 6 mil litros de etanol produzidos por hectare de cana, mas defendemos a meta de atingir de 10 a 12 mil litros por hectare, o que reduziria consideravelmente nossos custos de produção e ainda teríamos um retorno muito maior, podendo reinvestir este capital em P&D.

A aproximação do setor com entidades de fomento em pesquisas como a Fapesp, Universidades, a Embrapa, dentre outros, é de suma importância para que, num trabalho conjunto, aliado à capacitação profissional das pessoas que trabalham neste setor, outro ponto que a UDOP tem defendido e saído na frente, possamos avançar em nossos desafios.

Canal: Como avalia o desenvolvimento do setor em 2018? Os resultados estão dentro das projeções?

Amaury: 
2018 foi um ano difícil para o setor, a exemplo de algumas safras anteriores. Tivemos em algumas regiões do Centro-Sul uma seca histórica com até 150 dias sem precipitação, o que comprometeu o desenvolvimento da cana que foi colhida neste ano, gerando uma quebra em algumas usinas de até 10%, e ainda com consequências na soqueira que colheremos na próxima temporada.

Por outro lado, tivemos preços um pouco mais compensadores para o etanol, o que fez com que o setor mudasse o mix de produção para o biocombustível em detrimento da produção de açúcar, que teve em 2018 preços muito abaixo da média, consequência, também, de uma concorrência desleal de alguns países que subsidiaram seus produtores locais, encharcando o mercado com açúcar e derrubando os preços.

De todas a forma, estamos esperançosos agora que com a mudança de governo possamos respirar novos ares na economia e que o setor possa sair fortalecido de mais esta crise.

*Amaury Pekelman é economista, tem 52 anos, dois filhos e atua como vice-presidente de Relações Institucionais da Atvos. Possui ampla experiência em Assuntos Institucionais e Comunicação com mais de 20 anos de proficiência em marketing, relações com a comunidade, relações públicas e gestão de eventos corporativos, já tendo trabalhado para empresas de mídia, agroindústria e mineração.

Compartilhe

Últimas notícias

Ver todas

Famasul e Biosul renovam campanha que já evitou emissão de mais de 90 toneladas de CO₂

Amaury Pekelman, Presidente da Biosul, assume Comissão de Bioenergia do Instituto Pensar Agropecuária (IPA)

Com investimentos que ultrapassam R$ 100 milhões, Usina Laguna inicia produção de açúcar em MS

  • A Biosul
    • Edital de Convocação
    • Quem somos
    • Equipe
    • Associadas
  • O setor
    • Perfil
    • Mapa da Bioenergia
  • Estatísticas
  • Vagas
  • Notícias
  • Imprensa
  • Contato
Criado por RINO3 Marketing Digital
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando você concorda com o uso dos cookies, termos e políticas do site.
Saiba maisAceitar e fechar
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR